Manifestantes do movimento Levante Popular da Juventude realizaram um ato, na manhã desta quinta-feira, em frente à residência do vice-presidente Michel Temer, no Alto de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo.

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Com cartazes com imagens do peemedebista, instrumentos musicais, coreografias e gritos de “Não vai ter golpe”, o grupo — formado por cerca de 80 pessoas — protestou entre 8h e 9h.

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Segundo Larissa Sampaio, uma das integrantes do movimento, o ato foi realizado para chamar a atenção para o que chama de golpe contra a presidente da República, Dilma Rousseff.

— Estamos aqui para denunciar ele (Temer) e o QG (quartel-general) do golpe, porque ele tem feito da casa dele o espaço de articulação de novos ministérios, antes mesmo de o governo ter sofrido ou não o impeachment — comentou.

— Ele está agindo como presidente, lançando planos políticos, dizendo o que vai fazer, articulando ministérios. Ou seja, se isso não for golpe, precisamos refazer nossos dicionários e a nossa história, porque isso se configura, na história do Brasil e na América Latina, como um golpe — acrescentou.

Na parte final da manhã, dois caminhões e seis funcionários da empresa Inova começaram a apagar com um jato de água a frase “QG do Golpe”, pichada no asfalto em frente à casa de Temer. A segurança do peemedebista colocou grades de metal ao redor da residência para a limpeza ser feita, e dois carros de polícia fecham temporariamente o acesso à rua.

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Temer continua em sua residência reunido com o ex-ministro Wellington Moreira Franco.

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*Zero Hora com informações da Agência Brasil e do Estadão Conteúdo