Mobilizados via internet, os protestos Brasil afora devem ter cada vez mais reforçada uma característica básica das redes sociais, a comunicação em tempo real. Acredite, manifestantes de Florianópolis e de Salvador divulgaram no Facebook apelo para que voluntários carreguem roteadores – equipamentos responsáveis por disseminar sinal de internet – em capacetes. Com a devida observação de “não se meter em tret@s” nem quebrar ou perder nada, como escreveu o catarinense João Ricardo Lazaro. Ele postou:

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“Precisamos ainda de algumas pessoas que sejam anteneiros” .

Lazaro publicou uma foto com a curiosa mistura de um capacete vermelho com um roteador preso por fita e anexado à uma bateria. Prometia treinamento ao voluntários. Nesta tarde, a postagem contabilizava 62 comentários, alguns com jeitão de assistência técnica para os interessados.

A iniciativa catarinense vai ao encontro do que propõem internautas baianos, que propõem uma ideia mais simples e, na teoria, mais efetiva. Querem wi-fi livre, sem senha.

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Neste caso, referem-se às redes de casas e estabelecimentos comerciais localizados no roteiro das manifestações. Com a rede aberta, qualquer telefone com acesso à internet pode transmitir ao vivo o que se passar nos protestos. Uma imagem compartilhada no Facebook dá o recado: “Conectados somos mais fortes”.

Confira onde há protestos marcados nas redes sociais pelo mundo:

Visualizar Pelo mundo: grupos organizam protestos contra aumento das tarifas de ônibus no Brasil em um mapa maior