Cerca de 60 pessoas participaram de um protesto contra os cortes no Hospital e Maternidade Municipal Nossa Senhora da Graça, de São Francisco do Sul, na manhã desta sexta-feira. Eles pediram que a Prefeitura e o Instituto Acqua, organização social que administra a unidade, retomem as negociações para rever a situação do hospital. Com cartazes e apitos, os manifestantes fizeram uma passeata até a frente do Executivo.

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A Prefeitura de São Francisco do Sul anunciou nesta semana uma redução de R$ 900 mil no repasse feito pelo município. Para adequar o orçamento, o hospital anunciou a demissão de 60 pessoas, a redução do quadro de funcionários e do número de leitos de internação, além de suspender o atendimento eletivo no centro cirúrgico – cirurgias marcadas com antecedência. De acordo com a Prefeitura, a medida é necessária por falta de verba para manter a estrutura. A unidade recebia R$ 2,1 milhões e passará a receber R$ 1,2 milhão mensais para a manutenção.

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Segundo a assessoria de imprensa do Instituto Acqua, serão mantidos os atendimentos no pronto-atendimento e no centro obstétrico. Exames laboratoriais, raios-x e ultrassom serão realizados apenas para os pacientes internados na unidade. O centro cirúrgico deixa de atender as cirurgias eletivas – marcados com antecedência. Também será feita redução de leitos na internação, que passam de 12 para dez.

Maternidade, observações pediátrica e adulto, assim como isolamento, continuam com a mesma quantidade de leitos. O Pronto-atendimento realiza mensalmente cerca de 4.800 atendimentos e aproximadamente 60 partos.

A Prefeitura ressalta, por meio da assessoria de imprensa, que não há dinheiro para renegociar a situação, pois não tem como absorver esse custo. Mas garante que o hospital continuará funcionando como está hoje, sem risco de fechamento.

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