Santa Catarina registrou manifestações bolsonaristas nas principais cidades do Estado nesta terça-feira (15), feriado da Proclamação da República. Os manifestantes se reuniram em frente aos batalhões do Exército. O grupo levou faixas aos locais pedindo intervenção federal, o que é inconstitucional. O Diário Catarinense contabilizou protestos em Florianópolis, Joinville, Blumenau e Criciúma – até as 18h45min, os atos bloqueavam ruas em frente aos batalhões.
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Em Florianópolis, de acordo com a Guarda Municipal, os manifestantes se reuniam em frente ao 63º Batalhão de Infantaria do Exército, na região continental da Capital. Conforme a NSC TV, o trânsito na região em frente ao quartel foi bloqueado por volta das 10h. Segundo a Polícia Militar, que está acompanhando o ato, o bloqueio foi para evitar acidentes, já que os manifestantes começaram a invadir a pista.
De acordo com a Polícia Militar, em Joinville, os manifestantes estavam espalhados em diversos pontos do município, mas se concentraram em frente ao 62° Batalhão da infantaria. De acordo com a PM, a manifestação era pacífica. O grupo mostravam cartazes com críticas ao resultado das urnas e pediam intervenção federal. A via em frente ao quartel foi fechada.
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No Sul do Estado, a concentração ocorreu na praça da prefeitura de Içara, e, em seguida, os manifestantes seguiram em carreata até Criciúma, segundo a NSC TV. Em seguida, os bolsonaristas se reuniram em frente ao 28º Grupo de Artilharia de Campanha. De acordo com o tenente da PM, Samuel Peruchi, a via em frente ao quartel foi bloqueada, e a manifestação segue pacífica.
Em Blumenau, no Vale do Itajaí, os manifestantes estão na frente ao 23º Batalhão de Infantaria do Exército. Em função do protesto, o trânsito em uma das faixas da pista está interrompido. Conforme a NSC TV, pela manhã, agentes de trânsito organizaram movimentação na outra faixa.
Em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, o ato em frente ao 2º Batalhão da Policia Militar começou com o hino nacional. Faixas e cartazes no local pedem a auditoria das urnas, sem apresentar provas de uma possível fraude nas eleições.
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