Depois de reunir mais de 100 mil pessoas em Santa Catarina no dia 15 de março, as manifestações contra o governo de Dilma Rousseff (PT) voltam às ruas do Estado neste domingo. Se no mês passado o movimento ocorreu em pelo menos 18 cidades catarinenses, o segundo ato é um teste à força das redes sociais e do boca a boca, já que a mobilização na internet é menor. Desta vez, existem eventos criados no Facebook em 12 cidades e o número total de participantes confirmados não chega à metade do registrado em março.

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Em Florianópolis, há a maior quantidade de pessoas confirmadas: 5,8 mil – quase um terço dos 16,7 mil que disseram que compareceriam no protesto anterior.

Outros 15 municípios tiveram ações divulgadas na internet, mas sem estimativa de participantes.

Veja o mapa:

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Em comum, as manifestações recebem o apoio do Movimento Brasil Livre (MBL), organização que surgiu após as eleições de outubro do ano passado e que cobra a saída da presidente do comando do país, responsabilizando-a pelos casos de corrupção na Petrobras.

Entidades apoiam movimento em SC

Entidades como a Associação Empresarial da Região Metropolitana de Florianópolis (Aemflo), a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-SJ) de São José e a Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc) também se organizam e apoiam o movimento, esperando inclusive uma adesão maior.

– As entidades entenderam que não houve resposta efetiva quanto às manifestações ocorridas no dia 15. É uma reunião democrática para todos que não estejam de acordo com algo – diz o presidente da Aemflo e CDL-SJ, Marcos Souza.

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O efetivo da Polícia Militar responsável pela segurança da manifestação será o mesmo do de março, com 210 agentes.