O teste definitivo do Estádio Nacional Mané Garrincha será de fogo: recebe, neste domingo, Santos x Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro. Construída para 70 mil pessoas, é a primeira vez que a arena terá lotação máxima – 50 mil ingressos já foram vendidos.
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Outro estádio da Copa vai receber a primeira rodada do Brasileirão: neste sábado, na Fonte Nova, em Salvador, o Inter joga contra o Vitória.
Se o palco baiano do Mundial já está testado, com três clássicos Ba-Vi, o Mané Garrincha terá seu segundo jogo – e a tarefa de corrigir os problemas de acesso da inauguração, no sábado passado, na final do Campeonato Distrital. Ontem, o governo do DF anunciou medidas para as dificuldades, que foram desde assentos quebrados até a falta de iluminação no entorno da arena, após a partida. Neste domingo, o público será três vezes maior do que os 22 mil espectadores da primeira partida. O ponto mais crítico, no entanto, está fora do estádio: minimizar os transtornos provocados pelo isolamento de 3km, exigência da Fifa para testar o estádio para a Copa das Confederações.
– O acesso ao estádio se dará só a pé – explica o diretor do Detran no DF, Nelson Leite.
Fazer a população de Brasília se deslocar a pé é um desafio e tanto. Na capital federal, a maior parte dos deslocamentos é feita de carro. Outro esforço do governo é estimular o uso do transporte público, rechaçado pela maioria dos brasilienses por conta da péssima qualidade dos ônibus e da falta de organização quanto aos horários e aos percursos.
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Para o jogo de domingo, o governo vai ampliar a oferta de ônibus e disponibilizar uma linha especial – e gratuita – que levará o torcedor de estacionamentos mais afastados até as proximidades do Mané Garrincha. O horário do metrô também será estendido. No domingo, a Polícia Civil vai inaugurar uma delegacia dentro do Mané Garrincha, e promete rigor no respeito aos lugares marcados – quem sentar no lugar errado e não quiser sair, pode ser preso.