Depois de duas semanas de preparação, o técnico da Chapecoense, Vagner Mancini, confirmou qual será o seu primeiro time titular. Sem surpresas em relação ao que vinha mostrando nos treinos, os atletas entrarão em campo contra o Palmeiras, neste sábado, a partir das 16h30min, no amistoso solidário realizado na Arena Condá.

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O veterano Artur Moraes inicia no gol; no sistema defensivo João Pedro, Fabricio Bruno, Douglas Grolli e Reinaldo; no meio de campo Amaral, Andrei Girotto e Nenén; e no ataque Rossi, Wellington Paulista e Niltinho.

Dos 11 que iniciam a partida, Nenén é o único renascente do clube. Os demais são atletas que chegaram à Chape no máximo há 20 dias. Apesar do pouco tempo para entrosamento, Mancini reforçou que a possibilidade de escolher um elenco praticamente novo também possui seu lado positivo.

– Nós escolhemos 26 atletas e, normalmente, você não tem chance de fazer isso. Aqui fomos buscar, dentro dos padrões do clube, atletas que nós queríamos – garantiu.

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Apesar do anúncio prévio da titularidade, não há garantia de que este procedimento ocorra em jogos oficiais. Mancini afirmou que a ideia é mexer na equipe na segunda etapa. O técnico ainda afirma que a titularidade definitiva, talvez, só apareça com o decorrer dos jogos.

– Não quer dizer que eu tenha escolhido os 11 melhores. A maioria dos que irão jogar amanhã [sábado] chegaram primeiro e me deram uma consciência tática maior – justiçou Mancini.

Questionado sobre o perfil de time que a Chapecoense terá, Mancini garantiu um time que saiba defender e ataque com velocidade. Para os primeiros jogos oficiais, contudo, ele não descarta a possibilidade de mexer na equipe e na forma de jogar.

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– Quando contratamos os jogadores, buscamos atletas que podem me dar uma variação tática muito interessante. Eu penso em, ao longo da temporada, variar a forma de jogar para que a gente seja sempre uma surpresa – acrescentou o técnico.

Prevendo um jogo de fortes emoções, uma vez que além da bola rolando haverá homenagens às vítimas da tragédia na Colômbia e seus familiares, o técnico não deve deixar o time principal assistir ao cerimonial. Segundo ele, nesse momento os atletas ficarão no vestiário.

– A importância da partida é muito grande. Sabemos das homenagens, mas nós, técnicos e atletas, estamos focados no jogo – concluiu.

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