A mancha vermelha surgida na orla da Beira-Mar Norte, em Florianópolis, na tarde deste domingo, deixou órgãos ambientais preocupados com a possibilidade de maré vermelha – em geral, um fenômeno decorrente do desequilíbrio ecológico causado por poluição no mar.

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A coloração, entretanto, não passa de barro diluído por conta da maré alta, atestou a Polícia Militar Ambiental. De acordo com o sargento Gilberto Euclides Santana, o barro é proveniente da contenção da via, formada por terra e pedras.

A polícia chegou a fazer uma checagem das tubulações da região para apurar a possibilidade de que algum edifício da Beira-Mar estivesse despejando materiais na água, mas nada de irregular foi encontrado.

– A princípio, a possibilidade [de que algum prédio tenha relação com o fato] está descartada – afirma Santana.

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Embora não seja raro que a água dilua o barro da contenção quando o mar está agitado, explica, a maré está “especialmente alta” neste domingo, chegando a causar alagamentos em alguns pontos da Ilha de SC.

Na Avenida Deputado Diomício Freitas (geral do Aeroporto Hercílio Luz, no bairro Carianos), por exemplo, os carros estão trafegando em baixa velocidade por conta da água sobre a pista.