A Fundação do Meio Ambiente (Famai) vai apurar as causas do derramamento de óleo ocorrido sexta-feira na foz do Rio Itajaí-Açu. A mancha cobriu um perímetro de 500 metros no canal de acesso ao Complexo Portuário, e a origem da substância ainda é desconhecida.

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Pela manhã, pessoas que caminhavam no molhe da Barra viram a mancha e avisaram o órgão ambiental.

– Notificamos o Porto de Itajaí, que é a autoridade portuária responsável pelo canal, e pedimos a imediata remoção do óleo – disse o superintendente do Famai, Nilton Dauer.

A empresa ambiental Ecosorb foi contratada pelo porto para conter o avanço do óleo e um possível dano ambiental. Durante a tarde, técnicos da Ecosorb cercaram a mancha com uma barreira de contenção e absorção. No final da tarde de sexta-feira, o óleo foi totalmente removido.

– A Famai acompanhou a remoção. O óleo ficou a 400 metros da areia da Praia da Atalaia, mas não oferece riscos. Contudo, houve o dano ambiental – apontou Jonas José Pereira, diretor de Licenciamento e Fiscalização Ambiental da Famai.

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O Porto de Itajaí garantiu que a mancha não era proveniente de atividade portuária e que irá ajudar a Famai na investigação. Barcos pesqueiros que navegam pela canal estão na mira de investigação do órgão ambiental.

A multa para quem comete este tipo de crime ambiental fica entre R$ 50 e R$ 10 milhões.

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