Para as filhas de três e cinco anos, Maitê Lang trabalha ao lado do Coelhinho da Páscoa. Na pacata e germânica Pomerode, a fábrica Nugali Chocolates foi o início de uma reviravolta na vida da engenheira de produção.
Continua depois da publicidade
Ao receber constantes pedidos de ex-colegas da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) para trazer chocolates do Exterior, a catarinense Maitê Lang, então engenheira da companhia, concluiu que fabricar chocolates de alta qualidade no Brasil seria um bom negócio.
– Meus amigos sempre pediam para eu trazer chocolates e depois de três anos fazendo isso, comecei a me questionar porque não consumiam os nacionais – revela.
Quando a engenheira experimentou o produto nacional, todas as suas lembranças de infância dos saborosos chocolates foram por água abaixo. O gosto e a qualidade eram muito inferiores comparada aos chocolates importados. Sem ter certeza do que vinha pela frente, Maitê se arriscou e investiu em um ramo até então desconhecido.
Continua depois da publicidade
Hoje, oito anos depois, Maitê produz diversos tipos de chocolates e a cada Páscoa um novo produto é planejado com 10 meses de antecedência. Nesta época do ano, quando Maitê chega em casa, as filhas logo perguntam se ela viu o Coelhinho da Páscoa chegar na fábrica.
– Elas têm certeza que eu trabalho no mesmo lugar que o coelho e, às vezes, me perguntam se eu consegui falar com ele. Eu também alimento a fantasia e confirmo a brincadeira. Às vezes, elas perguntam se o coelhinho vai trazer um ovo de Páscoa antes da data – relata Maitê, cujo universo é bem diferente do apresentado por Willy Wonka em A Fantástica Fábrica de Chocolate.
Confira a reportagem completa na revista Viver! do Santa deste fim de semana.