Mais uma vez contra a parede, Joinville busca forças para reagir na Série A

Quem quer apostar que a fase ruim do Joinville vai durar mais tempo, é melhor pensar bem antes de jogar suas fichas. O Tricolor está contra a parede, pressionado para conseguir resultado, mas esta é uma situação que está longe de tirar o sono do grupo. Em um histórico recente, foi em momentos como esse que o time conseguiu reunir forças para reagir e ir em busca de seus objetivos.

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Desde que o técnico Hemerson Maria assumiu, o JEC teve duas crises que ameaçaram se formar. A primeira foi na Série B. Após quatro jogos sem vencer, o diretor financeiro do clube pediu a cabeça do treinador. Mantido no cargo, ele não só fez a equipe reagir, como a levou ao acesso e ao título da Série B.

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A outra crise do JEC foi durante o Catarinense deste ano. Após um primeiro turno vacilante, já tinha quem desse como certa a demissão do treinador. Mais uma vez, ele conseguiu tirar o melhor do grupo e o levou até o título do Estadual (que continua sendo disputado na justiça pelo Figueirense).

– A gente sempre conversa sobre isso: esse grupo, sempre quando teve uma dificuldade, reagiu. Nosso time não sabe jogar com a vantagem. Sempre que a torcida pressionou, nosso time correspondeu e deu a volta por cima. Agora, não vai ser diferente – alertou o meia-atacante Willian Popp.

Para enfrentar o Atlético-PR, há duas cobranças sobre o Tricolor. A primeira, e mais importante, é que o time volte a marcar gols. A segunda, e consequência da primeira, é que volte a vencer. Já são seis jogos que as vitórias e os gols não aparecem, o que tem irritado o torcedor tricolor.

– Falta um pouco de concentração na hora do último passe. A gente tem trabalhado bastante finalização nesta semana – resumiu Popp.

Para não dar armas ao Furacão, o JEC fechou os treinos nesta semana. Alterações são esperadas no Tricolor, mas elas só serão confirmadas pelo técnico Hemerson Maria minutos antes do duelo deste sábado, às 21 horas, na Arena.