Mais uma pessoa foi presa nesta sexta-feira, no Oeste Catarinense, suspeita de adulteração de leite. De acordo com o Ministério Público há indícios de que ela tenha participação efetiva nas fraudes que estão sendo investigadas dentro da Operação Leite Adulterado III.
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:: Promotor orienta consumidor a trocar leite de empresa sob suspeita
:: Divulgados os nomes das empresas sob suspeita de fraude do leite
Desde segunda-feira passada, quando foi deflagrada a operação, já são 17 prisões. O caso mais recente é do presidente de uma cooperativa de leite, de Formosa do Sul. -Durante as investigações tivemos indícios de que ele sabia e até orientava a adulteração- afirmou o promotor Carlos Alberto Galdino, da Comarca de Quilombo.
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O promotor não passou o nome do preso mas a reportagem apurou que se trata de Genésio Montegutti, presidente da Cooperflosul, uma das empresas investigadas.
Em contato com o presídio a informação é de que até o início da noite de sexta-feira ele não tinha advogado constituído.
Dos 17 presos, sete já foram liberados. Cinco ainda na semana passada, pois o Ministério Público entendeu que eles não tinham poder decisório, e outros dois nessa semana, a partir de solicitações de advogados que conseguiram judicialmente a liberdade.
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-O Ministério não se opôs a esses pedidos de liberdade pois são pessoas que não vão interferir no processo- avaliou o promotor.
Galdino disse que, na segunda-feira, deve ser oferecida a denúncia para a Justiça. Onze empresas foram investigadas , dez do Oeste de Santa Catarina e uma de Iraí-RS. Elas forneciam leite para seis marcas, do Paraná, São Paulo e Santa Catarina.
O promotor coordenador regional do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Chapecó, Fabiano Baldissarelli, informou que entre as três operações já foram presas 39 pessoas. Destas, continuam preso os dez da Leite Adulterado III e mais 12 da Leite Aduterado I e II.
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-Os principais envolvidos continuam detidos- informou.