Ééé amigo, foi com sofrimento! Aliás, quem quer moleza, que vá jogar frescobol! Aquele peculiar esporte de praia onde ninguém perde, mas também não ganha. Isso aqui é Copa do Mundo, acostume-se!

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Aliás, era assim o retrospecto do Brasil contra a Suíça em Copas até então: Dois empates. O primeiro em 2×2 no saudoso Pacaembu, em 1950. E o outro, bem mais recente, na primeira fase da Copa da Rússia. 1×1, com gol marcado pelo meia que seria preterido no Mundial seguinte, Philippe Coutinho.

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E realmente não foi fácil achar espaços no sistema defensivo suíço. Tão ajustado no primeiro-tempo, quanto os seus famosos relógios. Logo se viu também, que o Brasil não daria um chocolate, outro produto típico do país dos nossos adversários. Tá, parei com as analogias, prometo.

Mas o fato é que os substitutos de Danilo (Militão), e de Neymar (Fred), foram bem, mas o conjunto, nem tanto. Pelo menos, não tanto quanto no primeiro jogo. Porém, ainda tínhamos Vinícius Júnior, autor do gol da vitória, pelo menos até que o VAR dissesse não.

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Tinha também o Rodrygo, que saiu do banco para mudar a partida no segundo-tempo. E também o Antony, que cada vez mais coloca uma pulga atrás da orelha do Tite, e do Raphinha. E por fim, ainda tinha o Gabriel Jesus, que entrou para nos lembrar que ainda tínhamos o Pedro.

Porém, a porém, quis o destino que, num mar de grandes atacantes, o gol da vitória fosse marcado pelo nosso camisa 5 – e que camisa 5 – Casemiro. Que com uma fatiada que, só os melhores canivetes suíços (desculpe, não resisti) seriam capazes de promover, venceu o goleiro-modelo-cozinheiro, Sommer.

Final, mais uma vitória brasileira, classificação garantida e alívio, muito alívio. Que venha Camarões, e mais uma série de analogias manjadas. Faltam 5!

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