Um pensionato islâmico no subúrbio de Londres pegou fogo neste domingo, conforme informou o chefe da polícia londrina, acrescentando que o incidente pode estar ligado ao assassinato do soldado britânico no mês passado.
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– Os investigadores “trabalham sem descanso” para determinar se o incêndio deflagrado no sábado à noite na escola islâmica Darul Uloom e outro igualmente suspeito são de origem criminosa – afirmou o delegado de polícia de Londres, Bernard Hogan-Howe.
Por volta de 23h50 (19h50 de Brasília) de sábado, os serviços de urgência foram chamados para atender a um incêndio na escola islâmica de rapazes, localizada em Chislehurst, na periferia sudeste de Londres.
Os bombeiros conseguiram controlar as chamas rapidamente. Mais de 120 alunos e funcionários foram retirados da instituição e duas pessoas tiveram de ser atendidas por inalação de fumaça.
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O incêndio não causou danos de grande porte ao estabelecimento, criado em 1988.
Várias mesquitas britânicas já foram atacadas em represália ao assassinato do soldado Lee Rigby, em 22 de maio, em Woolwich, no sudeste de Londres. No momento do crime, os autores do homicídio proferiram palavras de ordem extremistas.
– Não devemos permitir que o assassinato de Lee Rigby divida os londrinos. São tempos difíceis para as comunidades de Londres. A unidade das comunidades diante da morte do soldado Rigby triunfará sobre os que tentam nos dividir – afirmou o delegado Hogan-Howe, pedindo o fim da violência.
A polícia antiterrorista também investiga um incêndio que destruiu, na semana passada, um centro comunitário somali, no norte de Londres, no qual a inscrição “EDL” (acrônimo de “English Defence League”, um grupo britânico de extrema direita) foi descoberta.
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