Mais um suspeito de envolvimento no caso das mortes de Gabriela Rocha, de 21 anos, e Karoline de Souza, de 24, foi preso nesta quarta-feira (18). Segundo a Polícia Civil, o terceiro homem investigado foi detido em Santa Rosa do Sul, na região Sul onde aconteceu o crime.
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Os corpos das jovens foram encontrados em Araranguá, com as mãos amarradas, no dia 5 de janeiro, às margens do Rio dos Anjos. Os investigadores tratam o caso como duplo homicídio, mas não descartam a hipótese de feminicídio.
De acordo com o delegado Jair Duarte, o terceiro suspeito de envolvimento no crime tem 28 anos e não resistiu à prisão. Nada foi apreendido com ele.
Outros dois suspeitos, de 24 e 27 anos, foram presos há uma semana em Araranguá e Turvo, respectivamente. Por enquanto, a Civil não divulgou qual seria o envolvimento de cada suspeito e continua com a investigação.
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Quem eram as duas jovens encontradas mortas em rio de Araranguá, no Sul de SC
O inquérito deve ser finalizado nesta sexta (20) e enviado ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Mais detalhes serão dados após a conclusão do inquérito.
Investigação começou como desaparecimento
As amigas Gabriela Rocha, de 21 anos, e Karoline de Souza, de 24, estavam desaparecidas desde 2 de janeiro. Elas moravam na mesma casa. A família de Karoline foi quem fez um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento.
— A gente trabalhou com hipótese de sequestro das duas, e isso aconteceu de fato. E trabalhamos sem descartar a possibilidade de homicídio e feminicídio, que realmente aconteceu. Agora a gente só vai definir qual dos crimes, se é feminicídio ou homicídio, mas a linha de investigação já iniciou prevendo uma possibilidade de uma situação mais grave na frente — afirmou o delegado Jair Duarte.
Jovens assassinadas em SC estavam com pescoço cortado e polícia investiga sequestro
A investigação apurou que, na noite de 2 de janeiro, a energia elétrica da casa onde as vítimas moravam foi desligada. Quando as vítimas saíram para verificar o que tinha acontecido, acabaram sendo levadas pelos criminosos.
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— Houve essa informação, de que alguém desligou o disjuntor. Inicialmente houve uma parente, uma vizinha, que informou que recebeu uma mensagem da vítima perguntando se tinha faltado energia. Então, com base nisso é que os parentes e familiares acreditaram que isso poderia ter acontecido — disse a delegada Eliane Chaves.
Com o auxílio das câmeras de vídeo monitoramento e de cães farejadores, os policiais conseguiram rastrear parte do caminho que Gabriela e Karoline percorreram.
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