A Vigilância Epidemiológica de Morro da Fumaça, no Sul de Santa Catarina, confirmou ter encontrado mais um macaco morto no município. O animal, da espécie bugio, foi localizado neste sábado (15), na comunidade de Mina Fluorita. Este é o quarto caso na região no ano, e o segundo na cidade.

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De acordo com a prefeitura de Morro da Fumaça, não foi possível recolher amostras para realizar os exames laboratoriais que apontariam as causas da morte, por conta do avançado estado de decomposição.

"O morador que o encontrou relatou que o animal estava no lugar desde a última quinta-feira, e o laboratório responsável pelas análises esclareceu que não é mais viável fazer os testes devido ao longo período que já se passou da morte do macaco", informou a prefeitura, em comunicado neste sábado nas redes sociais.

Outros casos

Ainda este ano, outro macaco foi encontrado morto em Morro da Fumaça, mas a causa da morte também não foi identificada por conta do estado avançado de decomposição. O mesmo aconteceu em Urussanga, onde um macaco foi localizado no último dia 7.

O outro caso no Sul do Estado foi registrado em Içara, mas os exames deram negativo para febre amarela.

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Além dos confirmados pela Gerência de Saúde, moradores de Urussanga informaram ter encontrado ainda mais dois macacos mortos na cidade, mas os animais não foram localizados.

Gerência de saúde orienta vacina

Na semana passada, a Gerência Regional de Saúde de Criciúma reforçou a orientação para que os moradores da região procurem a vacina contra a febre amarela. Embora os macacos não transmitam o vírus, eles sinalizam a presença da doença, já que também são vítimas dela. A transmissão da febre amarela ocorre pela picada do mosquito contaminado.

Morte de homem em Joinville

Neste ano, um homem de 36 anos morreu vítima de febre amarela em Joinville, no Norte catarinense. Em Santa Catarina, um caso autóctone, contraído na própria região em que a pessoa habita, não era registrado desde 1966.