Mais um capítulo que envolve supostas irregularidades cometidas por fiscais da prefeitura de Blumenau. O Executivo publicou na última semana, no Diário Oficial (DOM), a abertura de um processo administrativo contra um servidor público que atua na secretaria de Planejamento Urbano.

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Conforme o documento, ele teria cometido ao menos cinco irregularidades, entre elas usar o cargo para proveito pessoal, atuar de forma negligente e praticar improbidade administrativa.

A prefeitura determinou no último dia 12 a instauração de uma sindicância interna para apurar esses e outros atos que possam ter sido cometido pelo homem que é fiscal de Obras e Posturas em Blumenau. No Portal da Transparência, o servidor já consta como “afastado preventivamente”.

À reportagem, o Executivo disse que não irá se manifestar até o fim do processo.

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Relembre

Em março deste ano, vale lembrar, outros três fiscais de obras também foram retirados dos cargos temporariamente para que o procedimento administrativo pudesse ser feito. Na época, foram apontadas “inconsistências em alvarás relacionados a edificações”.

Em setembro de 2019, a Polícia Civil chegou a pedir a prisão de um fiscal de obras da Secretaria de Planejamento Urbano por suspeita de ter pedido propina a construtoras da cidade. As investigações ganharam força após denúncias feitas pelo vereador Ito de Souza (PL).

Leia também: Fiscal da Faema é preso suspeito de cobrar propina em obra na Fortaleza, em Blumenau

Um pouco antes, em julho, a reportagem do Santa flagrou em conjunto com a polícia um fiscal da Faema (hoje Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Sustentabilidade) pedindo uma propina de R$ 3 mil para não aplicar uma multa de R$ 15 mil. Ele foi preso em flagrante. Relembre.

Casos antigos

No segundo semestre do ano passado, dois fiscais da prefeitura de Blumenau foram condenados por corrupção passiva majorada. Eles teriam usado da função pública para obter vantagem indevida ao cobrar dinheiro para não embargar uma obra de ampliação de uma lanchonete no bairro Água Verde, em junho de 2014, que estava sem o devido licenciamento.

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