Aproximadamente 1.500 pessoas assistiram neste sábado (7), em Hebron, Cisjordânia ocupada, aos funerais de dois jovens palestinos mortos em setembro quando, segundo ,autoridades, atacaram soldados israelenses com facas.

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Autoridades israelenses devolveram nesta sexta-feira (6) aos familiares de Hatem Chaludi, 25 anos, e Mohamed Rajabi, 16, os corpos dos jovens.

Desde 1º de outubro de 2015, uma série de ataques com armas de fogo, armas brancas e motoristas suicidas já provocaram a morte de 246 palestinos, 36 israelenses, dois americanos, um jordaniano, un eritreu e um sudanês, segundo estimativas da AFP.

Os atos ocorrem contra membros das forças de ordem e civis israelenses, sendo que estes últimos sofrem menos ataques.

Autoridades de Tel Aviv retêm frequentemente os corpos dos palestinos mortos durante meses, com o objetivo de impedir que outros potenciais agressores se sintam incentivados, e para evitar distúrbios durante os funerais.

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O Estado hebreu ainda mantêm os restos mortais de sete palestinos, dentre os quais três são de Hebron, a maior cidade da Cisjordânia, território palestino ocupado por Israel há cerca de meio século.

Durante os funerais deste sábado, participantes exibiram bandeiras palestinas e também bandeirolas de vários grupos, entre eles do Hamas, apesar de não estar claro se algum dos dois mortos tinha vínculos com este movimento, que governa a Faixa De Gaza.

O governo de Israel anunciou há uma semana que não devolveria aos familiares os corpos dos militantes do Hamas mortos em ataques a israelenses, mas que os enterraria diretamente.

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