Pelo menos 60 pessoas morreram afogadas em balneários de Santa Catarina durante a temporada de verão. É o que aponta o levantamento do Corpo de Bombeiros, que encerra a Operação Veraneio na próxima quarta-feira. Desse total, 83% perderam a vida em áreas e horários desprotegidos de guarda-vidas, o que mostra a importância de optar por praias onde existem postos.

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Se o número de mortes em Santa Catarina aumentou de 58 no verão 2011/ 2012 para 60 na última temporada, nas áreas atendidas por guarda-vidas elas diminuíram. Passaram de 12 para 10 vítimas de afogamentos fatais, uma diminuição de 20% no ano em que o monitoramento passou de 136 para 142 balneários.

Na temporada, 1,9 mil guarda-vidas civis e militares participaram da operação. Um total de 186 pessoas afogadas foram salvas com a reanimação cardiopulmonar e mais de 3,5 milhões de banhistas foram advertidos sobre situações de riscos no mar. O balanço oficial será apresentado na cerimônia de encerramento da operação, na sede do Grupamento de Busca e Salvamento (GBS) da instituição, em Florianópolis.

Em alguns locais, segurança está mantida

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Mas quem quer aproveitar o sol na praia com tranquilidade, como os turistas uruguaios que estão em Santa Catarina neste feriadão de Páscoa, os balneários mais frequentados continuam com o serviço de guarda-vidas nos fins de semana até 30 de abril. Entre eles estão, Jurerê Internacional e Canasvieiras, no Norte da Ilha de Santa Catarina, e Campeche, no Sul de Florianópolis, e Balneário Camboriú.

– É importante nunca ir sozinho à praia e evitar os locais com correnteza – observa o subcomandante-geral do Corpo de Bombeiros, Gladimir Murer.

Das 50 mortes em horários e locais desprotegidos, 33 foram em águas doces. De acordo com Murer, são fatalidades que ocorrem porque as pessoas buscar lazer nas beiras dos rios e açudes particulares, com número pequeno de banhistas e, muitas vezes, sem saber nadar. Nessa temporada, não foram registrados afogamentos em piscinas.

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