O dia D contou com uma força-tarefa para marcar o primeiro dia da campanha e, só em Joinville,pelo menos 8.405 crianças de seis meses a quatro anos foram vacinadas em nove horas. A expectativa da Vigilância Sanitária é de alcançar a vacinação de todos os joinvilenses nesta faixa-etária até o dia 21 de junho, o que equivale a 32.655 crianças. No sábado, 26% deste número foi alcançado.
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– Eu quis aproveitar a folga no sábado de manhã para trazer a Isabely. Tomar as gotinhas é muito important -“, conta Lioses Domiciano Neto, pai da menina, frisando a prioridade do fim de semana como a garantia de que a filha receberia a vacina.
Como a carteira de vacinação de Isabely estava em dia, ela foi liberada em seguida, mas as crianças que tiverem encontro com o Zé Gotinha também podem aproveitar para receber as vacinas da Gripe A – a mesma faixa etária é considerada parte do grupo de risco da H1N1 – e do coquetel que imuniza contra a caxumba, a rubéola e o sarampo, doenças que estão ocorrendo com frequência muito alta na Europa e, por isso, o período de vacinação para elas foi adiantado.
– Estamos aproveitando para imunizar as crianças que estão com vacinas em atraso. Com uma Copa do Mundo no Brasil, quando haverá a circulação de muitas pessoas de outros países, é essencial atender a todas-, afirma a coordenadora da Vigilância, Geane Vieira.
Além disso, ela lembra que o vírus da poliomielite é um dos mais resistentes e, por isso, a vacinação não pode parar.
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– Hoje nós temos países endêmicos como Paquistão e Nigéria, que se consideraram livres da doença no passado e agora voltaram a aparecer casos -, diz.
As 55 unidades básicas de saúde e a sede da Vigilância Sanitária estão equipadas para a campanha de vacinação e abertas para receber os pequenos, cada uma de acordo com os horários internos. É essencial levar a carteirinha de vacinação da criança: sem ela, nada de gotinhas.
– Como a vacina da pólio vai mudar da via oral para a aplicação, é muito importante que a carteirinha seja verificada e atualizada – , avisa Geane.
Em caso de perda do documento, ele pode ser refeito na sede da Vigilância Sanitária