A safra da tainha, na pesca artesanal de arrasto, superou a do ano passado em Santa Catarina. Em 2024, foram mais de 780 mil tainhas capturadas pelos pescadores artesanais do litoral do Estado. Em 2023, foram 505.502 peixes. Os dados são do Informações da Pesca (IDP), grupo que reúne dados da pesca da tainha de vários ranchos pelo Estado.

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Do início da safra até o dia 12 de junho de 2024, Florianópolis liderou a lista com o maior de número de tainhas capturadas: 339.960 peixes. Logo atrás aparece Bombinhas, com 282.324 tainhas capturadas e em terceiro lugar está Palhoça, com 39.393 tainhas. Ao todo, os pescadores capturaram 1,3 mil toneladas de peixe, equivalente a 780.214 tainhas, até quarta-feira (12).

— O arrasto de praia não possui cota e isso contribui para uma grande mobilização de famílias nos ranchos. Toda essa magia de puxar a rede e ver a tainha ser capturada faz parte de toda a questão cultural que envolve a pesca em Santa Catarina — afirma o secretário de Estado da Aquicultura e Pesca, Tiago Bolan Frigo.

O coordenador do IDP, Marcelo Alcioni da Silva, afirma que as informações coletadas são feitas com base no que é repassado diretamente pelos donos de embarcações e ranchos de pesca. Tudo é atualizado em uma planilha que mostra o panorama do Estado.

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— É um trabalho que traz uma estimativa da safra para auxiliar na contabilização desses dados — afirma Marcelo.

A técnica de arrasto de praia envolve o uso de redes puxadas manualmente com o auxílio de pequenas embarcações, diretamente da praia.

Segundo o governo do Estado, um dos fatores que podem ter contribuído para o sucesso desta safra em Santa Catarina incluem as condições climáticas e a diminuição drástica da captura da tainha na Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul, neste ano.