A greve dos bancários chegou ao sétimo dia de paralisação com mais de 6,5 mil agências paradas em todo o país. Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), Carlos Cordeiro, a paralisação também atinge os centros administrativos de todos os bancos nas capitais.

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Os bancários querem 11% de reajuste, mas a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) oferece apenas os 4,29% de reposição da inflação e rejeita as demais reivindicações, como valorização do piso salarial e maior participação nos lucros e resultados (PLR).

O presidente do Sindicato dos Bancários do Distrito Federal, Rodrigo Britto, considera um descaso a atitude dos representantes dos bancos de não reabrir negociações.

Procurada, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ainda não se pronunciou nesta terça-feira. Em comunicado na capa do site da federação, a Fenaban disse que respeita o direito de greve dos bancários, mas condena os piquetes que barram o acesso da população às agências e postos bancários. Também informou que aceita discutir o reajuste real dos salários e demais benefícios da convenção coletiva, mas que não pode aceitar o índice de 11% pleiteado pelos sindicatos.

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