Em seis meses, mais de 30 sepulturas foram danificadas no Cemitério Municipal Nossa Senhora da Glória em Herval d’Oeste, no Meio-Oeste catarinense. O problema é antigo e estaria aliado principalmente ao consumo de drogas e à falta de segurança no local.

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Os atos de vandalismo acontecem principalmente à noite, quando não há nenhum tipo de vigilância no cemitério. Vidros dos jazigos são quebrados com pedras, vasos de flores danificados e alguns locais chegaram a ser incendiados e violados.

Conforme o gerente do cemitério de Herval d’Oeste, Nelson Sutil, o problema começou há cerca de dois anos. Ele revela encontrar materiais danificados quase todas as manhãs, quando chega para trabalhar.

– O consumo de drogas, principalmente o crack, é o grande problema. A maioria dos suspeitos é menor e não tem o que fazer – lamenta.

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Para o gerente do cemitério, o melhor jeito de impedir o vandalismo seria com a contratação de vigilantes noturnos. Ele afirma que a administração do cemitério fez contato com algumas empresas do ramo que disseram não ter interesse em assumir o trabalho por conta dos riscos, pois os crimes são frequentes.

Administração do cemitéria negocia instalação de câmeras

Uma das alternativas discutidas é a possível instalação de duas câmeras de vigilância no local – junto com as outras sete que já estão garantidas para o município, instaladas em breve e monitoradas pela Polícia Militar. Os equipamentos para o cemitério ainda estão sendo negociados com a Secretaria de Segurança Pública do Estado e, por enquanto, não há definição.

Embora os atos de vandalismo sejam frequentes no cemitério, poucas denúncias chegam à Polícia Civil da cidade. O delegado Deyvid Tranche Lima disse que policiais visitaram o cemitério nesta segunda-feira para fazer averiguações, mas nenhum procedimento foi instaurado por enquanto. O caso deve ser investigado.

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