Quando a música parou e as portas da Sociedade Aventureiro se fecharam, na madrugada de domingo, após um baile funk, a rua Martim-pescador, no Aventureiro, se transformou em um verdadeiro ringue. Mais de 30 pessoas se envolveram em uma briga.

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Foram chutes, socos, pedradas, pauladas, um atropelamento e um carro depredado. Ninguém foi encaminhado ao hospital, mas o sentimento de insegurança tomou conta dos moradores da região.

Sobraram pedras até para um veículo que estava estacionado na calçada. O dono registrou o caso na delegacia de Polícia Civil. A Polícia Militar recebeu a informação de que havia uma pessoa ferida com uma pedrada na cabeça e outra que tinha sido atropelada.

A viatura da polícia foi atrás de um carro suspeito de atropelar as pessoas, mas ninguém foi encontrado. A equipe de paramédicos da PM não encontrou mais nenhuma das vítimas.

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De acordo com o comandante do 8º Batalhão da PM, Eduardo Luiz do Valles, os moradores devem procurar a PM para pedir apoio nestas situações. O comandante explica que como se trata de uma situação delicada, o ideal é que um representante procure o batalhão.

Contraponto

O responsável pelo baile funk, o promotor de eventos Silvio Neumann, lamentou a confusão. Ele aluga a Sociedade Aventureiro há quatro anos para a realização de festas e disse que irá procurar uma solução para o problema.

– Foi puro vandalismo. Durante o baile, transcorreu tudo certinho, sem problemas. Infelizmente, parece que pessoas rivais se encontraram ali na frente. Deixaram o carro do vizinho depredado. Eu sou até solidário com a situação -, observou Silvio.

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– Vou procurar a polícia para ter policiamento após o baile. Também vou identificar as pessoas. Quem incomodar não entra mais.