A enchente que atingiu as cidades do Vale do Itapocu no dia 8 de junho fez aumentar o número de casos suspeitos de leptospirose na região. Os exames já foram encaminhados ao Laboratório Central (Lacen), em Florianópolis, e os resultados devem sair em até 15 dias.

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Em Jaraguá do Sul, 21 pacientes apresentaram sintomas da doença. Eles fizeram o tratamento nas últimas duas semanas. Desses, 11 aguardam os resultados dos exames e dez ainda farão a coleta de sangue, pois a amostra deve ser colhida a partir do sétimo dia do início dos primeiros sintomas.

Dois deles estão internados no Hospital São José porque apresentaram outras complicações de saúde, mas não correm risco de vida.

De janeiro até o dia 6 de junho, a Secretaria de Saúde do município havia registrado 72 suspeitas da doença – média de 12 por mês – dos quais 17 foram confirmadas. A supervisora da Vigilância Epidemiológica, Marinei Ostetto, lembra que os sintomas da leptospirose demoram até 30 dias para aparecer.

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Normalmente, a bactéria presente na água contaminada penetra no organismo por meio de alguma lesão na pele. Quem teve contato prolongado com a água da enchente e sentir febre alta repentina, mal-estar e dor muscular deve procurar um posto de saúde.

– Normalmente, os sintomas são parecidos com os de outras doenças virais, como a gripe. Por isso é importante fazer o diagnóstico precoce – comenta.

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Em Guaramirim, oito casos são suspeitos da doença desde o dia 8 de junho. Todos já foram medicados e aguardam a divulgação dos resultados pelo Lacen. Segundo a secretaria de Saúde, nenhum paciente está internado. De janeiro até a primeira semana de junho, a cidade havia registrado 21 suspeitas da doença e cinco confirmações.

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Até o momento, Corupá não registrou nenhum caso suspeito ou confirmado, segundo a secretária de Saúde Bernadete Hillbrecht.