Mais de 2 mil celulares foram rastreados em 21 presídios catarinenses, no período entre 8 a 22 de janeiro de 2012. Santa Catarina ocupou o segundo lugar no ranking de estados com o maior número de celulares rastreados no sistema prisional, num total de seis estados mais o Distrito Federal.

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Os celulares são localizados por meio de um equipamento que aponta o local exato onde são usados, nas unidades prisionais. O equipamento pertence ao Departamento Penitenciário Nacional (Depen) ligado ao Ministério da Justiça e custa R$ 1 milhão. O Depen apresentou o equipamento nesta segunda-feira.

Conforme o diretor do Depen, Augusto Rossini, a partir da identificação dos celulares nos presídios, estes podem ser apreendidos na cela ou a Justiça pode determinar o bloqueio ou a interceptação das linhas para eventuais identificações.

Para que o equipamento de indentificação volte ao estado é necessário um pedido formal do Ministério Público, de um juiz ou da administração penitenciária.

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