Dois estabelecimentos foram interditados em Imaruí e Pescaria Brava, Sul de Santa Catarina, após uma fiscalização da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Polícia Militar Ambiental, a Polícia Militar e a Polícia Civil. Ao todo, mais de 15 toneladas de pescados foram apreendidos.

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Segundo a Cidasc, eles manipulavam e comercializavam pescados e derivados, mas não tinham registro nos órgãos competentes, nem registro em serviço de inspeção sanitária, ou na vigilância sanitária municipal. Ainda conforme a companhia, a estrutura física não era adequada e os efluentes estavam poluindo o meio ambiente. A fiscalização ocorreu entre segunda (22) e terça-feira (23).

A equipe de fiscalização considerou as condições de higiene “péssimas”: os estabelecimentos usavam água suja e havia moscas, conforme a Cidasc. Também não havia qualquer controle quanto à origem dos pescados e nem o processamento.

Além de interditar os locais, os produtos encontrados foram apreendidos. Do estabelecimento em Imaruí foram apreendidos 13,8 mil quilos de pescados. Já em Pescaria Brava, foram mais 1,8 mil quilos. 

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No entanto, os produtos apreendidos estavam impróprios para consumo humano. A carga foi enviada para uma empresa, onde passará por um processo térmico e deve ser processado em subprodutos não destinados à alimentação humana.

Pescados precisam ter inspeção sanitária

Todo alimento de origem animal precisa ter selo de inspeção sanitária para ser comercializado. A agroindústria pode estar registrada no Serviço de Inspeção Municipal (SIM), Serviço de Inspeção Estadual (SIE), órgão sob responsabilidade da Cidasc, ou Serviço de Inspeção Federal (SIF).

As agroindústrias também podem aderir ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI), que em Santa Catarina é concedido pela Cidasc. A inspeção sanitária visa garantir a oferta de alimentos próprios para consumo, que não tenham sofrido contaminações que possam afetar a saúde do consumidor. 

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