Para o avanço das obras de duplicação da BR-470 será necessário remover mais de 12 mil metros de tubulação de gás, estima a empresa responsável pelo serviço, a SCGÁS. Os gasodutos estão nos lotes 3 e 4, entre Gaspar e Indaial, e parte deles já está sendo remanejada.
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Durante esses anos de trabalho na rodovia, vários trechos da rede de gás foram transferidos de local. Agora, restam entre 12 e 13 quilômetros, sendo que seis estão em fase de obra. A ação é essencial para o andamento da duplicação, como já explicou o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
Quando é identificado que o gasoduto está no “caminho” das pistas duplicadas, a SCGÁS avalia o que fazer. Às vezes, reforçar a proteção mecânica resolve. Em outras, é preciso remanejar a rede. Quando isso acontece, um projeto é feito para a construção de uma nova tubulação, em um lugar próximo e em paralelo à existente, de modo que não interfira nas obras de duplicação — e nem prejudique o abastecimento de indústrias, casas e comércios.
Desafios
O tempo para mudar os tubos de lugar varia em cada situação, pois depende de uma série de fatores, como a extensão deles, a eventual aquisição de peças (algumas importadas), as condições climáticas e a espera pela finalização de outros serviços envolvidos.
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Outra dificuldade que a SCGÁS enfrenta, segundo a empresa, são as descobertas durante o percurso, como quando houve a necessidade de detonação de rochas no Km 58.
Por que há tubulação em trechos a serem duplicados?
A rede de gás vem sendo instalada desde 2000 — ou seja, muito antes da assinatura da ordem de serviço da duplicação em 2013. Apesar de ter se tornado um item a mais a ser resolvido para possibilitar a melhoria nas pistas da BR-470, a existência dos gasodutos não é sinônimo de grandes obstáculos, ressalta a SCGÁS.
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