Com o tema “Literatura: aproximando corações”, a Feira do Livro de Joinville alcançou o objetivo de oferecer mais que a oportunidade de comprar publicações. Nesta edição, mais de 100 mil pessoas passaram pelo evento, cerca de 50 mil exemplares foram vendidos e mais de 30 autores renomados se apresentaram e conversaram com o público em uma programação com mais de 100 atrações. Ao longo de 10 dias, a programação no

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Expocentro Edmundo Doubrawa, no Teatro Juarez Machado e nas salas do Centro de Convenções Alfredo Salfer foi quase ininterrupta durante 12 horas diárias. A 17a feira será de 29 de maio a 7 de junho de 2020.

— Estar na Feira do Livro é muito bom. Há a oportunidade de conhecer o nosso livro sob um novo olhar quando conversa com o leitor e isso é maravilhoso — disse o ator e escritor Lázaro Ramos, que esteve no evento em 9 de junho.

Além do encontro com os autores, também foram realizadas palestras e oficinas.

Os mais procurados

O gênero mais procurado entre os 40 expositores foi o infantil, seguido pelos de romance e educação. O livro mais vendido foi O Diário de Anne Frank, obra que foi notícia nas últimas semanas, já que a menina judia que escreveu um diário nos anos em que ficou escondida em um sótão para fugir da perseguição dos nazistas completaria 90 anos em 12 de junho deste ano.

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Os livreiros tiveram que repor livros, mais de uma vez, por causada da procura dos mais variados títulos. Durante a feira, foi feita uma campanha de doação de livros para entregar às entidades beneficentes da cidade. Mais de 2 mil obras foram arrecadadas.

— Estamos muito entusiasmados com o resultado. A feira é um momento de compartilhar saberes, de conversar, olho no olho, com o escritor e de adquirir uma obra para renovar a prateleira — analisou Sueli Brandão, idealizadora do evento.