Mais de 10 mil tainhas são capturadas e empolgam pescadores em Florianópolis

Não é história de pescador: mais de 10 mil tainhas foram capturadas na Lagoinha do Norte, em Florianópolis, nesta terça-feira (20)n. A captura, que ocorreu por volta das 7h30min, empolgou os pescadores, já que a safra está abaixo do esperado para o ano.

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— Todo pescador espera por isso [por um laço com bastante peixe] e, graças a Deus, está acontecendo agora em todas as praias. Nós estamos contentes! — comemorou Marcos em entrevista à NSC.

A pesca da tainha começou em 1º de maio e segue até 31 de julho. No entanto, os trabalhadores estavam frustrados, porque o frio – condição que faz a espécie migrar para o litoral catarinense – demorou a chegar e, sem o tempo adequado, a tainha não apareceu.

De acordo com a prefeitura de Florianópolis, cerca de 50 mil tainhas foram capturadas no município — mas o dado ainda não contabiliza a laço desta terça. A Lagoinha do Norte, segundo o Tainhômetro – ranking elaborado pela administração municipal –, é a praia que, até o momento, mais pescou o peixe neste ano. Em 2022, foi a campeã. Em segundo lugar está Ingleses. A lanterna, na 22º colocação, é Tapera.

Com mínimas entre 13°C e 17°C e máximas de 19°C a 24°C, conforme a previsão do Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina (Epagri/Ciram), o tempo será frio até o fim desta semana, criando condições ideais para o peixe vir se reproduzir em Santa Catarina.

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Palhoça também tem laço com mais de 10 mil peixes

Na praia da Pinheira, em Palhoça, 12.700 tainhas foram pescadas, segundo a prefeitura. O laço (como é chamada a captura do peixe), foi dividido em três redes e, dessa forma, os animais foram capturadas fracionadamente.

— Somente na primeira puxada de rede foram contabilizados 3 mil peixes, que eram graúdos. Quando a primeira [leva] chegou, ainda tinham duas redes sendo puxadas no mar. Felizmente, tivemos um grande lanço para coroar nossa temporada e fazer a alegria de quem gosta do peixe — afirmou o secretário de Maricultura e Pesca de Palhoça, Flávio Martins.

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O município, que fica na Grande Florianópolis, lida com o mesmo problema que a Capital: o frio que tardou a chegar.

— Infelizmente, neste ano, assim como no ano passado, as tainhas não estão passando pelo nosso litoral. Torcemos para que tenhamos mais felicidade até o fim do mês que vem. Vamos continuar esperando por elas — disse o prefeito do município, Eduardo Freccia.

*Sob supervisão de Raphaela Suzin.

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