Mais da metade dos prefeitos presos na Operação Mensageiro já renunciaram ou tiveram o mandato declarado extinto. A investigação apura suposto pagamento de propina a agentes públicos em troca de favorecimento a uma empresa em contratos de coleta de lixo firmados com prefeituras de SC.

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No total, 13 dos 16 prefeitos presos já saíram definitivamente dos cargos até março de 2024. Nove deles renunciaram ao cargo. Outros quatro tiveram o mandato extinto, uma medida diferente, mas que resulta igualmente na saída dos cargos.

Luiz Henrique Saliba (PP), de Papanduva, teve o mandato extinto como parte da pena de uma condenação em outro processo, a Operação Patrola, que apurou superfaturamento na compra de veículo para suposto pagamento de propina. Ele foi condenado a quatro anos de prisão em regime semiaberto, além da perda do cargo.

Antônio Rodrigues (PP), de Balneário Barra do Sul, teve o mandato declarado extinto pela Câmara de Vereadores depois que expiraram as licenças para afastamento solicitadas pelo prefeito por estar preso preventivamente por causa da Operação Mensageiro.

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Adilson Lisczkovski (Patriota) teve o mandato extinto por não ter renovado a licença de afastamento, em razão da prisão. Veja abaixo a situação dos prefeitos presos na Mensageiro que já deixaram o cargo.

Afastamentos temporários da Justiça

Além do caso dos prefeitos que deixaram o cargo por renúncia ou mandato extinto, dois chefes do Executivo chegaram a ser afastados temporariamente por determinação da Justiça ao revogar a prisão preventiva deles. O prefeito de Imaruí, Patrick Corrêa (Republicanos), após ser afastado, conseguiu na Justiça o direito de voltar ao cargo e reassumiu a prefeitura em 1º de março de 2024. Em Massaranduba, Armindo Sesar Tassi (MDB) renunciou ao cargo após o afastamento, em 4 de dezembro de 2023.

Prefeitos presos na Mensageiro que deixaram cargo

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