O Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon) lançou, nesta semana, os editais para contratação de pessoal para estrutura já pronta e aparelhada para procedimentos considerados de média complexidade. Devem ser contratados entre 130 e 150 profissionais médicos, enfermeiros, assistência social e psicológica, técnicos administrativos.
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O Cepon tem como modelo Organização Social (OS), o que faz com a seleção seja através de currículos. O processo, incluindo análises e entrevistas, deve durar uma semana. A previsão é de que no final de julho todos estejam contratados.
A diretora geral do hospital, médica Maria Tereza Evangelista Schoeller, diz que além de melhores acomodações haverá um incremento de 50% no número em leitos, sendo 30 no complexo da Rodovia Ademar Gonzaga, no Itacorubi, e 20 no hospital de apoio, na Rua General Bittencourt, no Centro de Florianópolis.
Hoje, às 14h, a diretora-geral se reúne com o secretário da Saúde Dalmo de Oliveira. Um dos assuntos é o compromisso assumido pelo governo do Estado sobre recursos de R$ 14 milhões necessários para a construção do Centro Cirúrgico, Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e Central de Material Esterilizado. As dependências estão projetadas para uma área de 6 mil metros quadrados, sendo que atualmente o complexo compreende 20 mil metros quadrados.
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-Essas obra são prioridades e têm prazo de 18 a 24 meses para serem realizadas -explica a médica.
Com o aumento de estrutura, a humanização dos serviços devem aumentar. Pacientes que hoje se encontram em hospitais como no Governador Celso Ramos e Hospital Regional de São José serão operados no próprio Cepon. Com isso, deixarão de ocupar filas e algumas vezes serem preteridos em função de cirurgias emergenciais. O ganho na agilidade do procedimento é muito importante para a recuperação do paciente com câncer, reconhece a médica.
Também está nos planos da direção geral, a transformação da unidade da Rua General Bittencourt, no Centro, em um hospital de referência para pacientes paliativos, naqueles casos onde os médicos descartam a chance de cura. A equipe médica especializada será qualificada e dará treinamento para profissionais da rede pública espalhada pelo Estado. Com isso, os pacientes poderão ficar próximos de suas famílias.
Hoje, além dos 12 leitos disponibilizados para o serviço de paliativos e que será ampliado para 21, o Cepon mantém um programa de internação hospitalar na casa do usuário. São fornecidos, leitos, equipamentos e material para o paciente. São 15 os pacientes que desta forma experimentam o processo de desospitalização.
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