Com o risco de um colapso no sistema de saúde, os gestores da Grande Florianópolis se reuniram na manhã desta segunda-feira (15) para discutir medidas mais restritivas para a região. A maioria é favorável ao endurecimento das ações já adotadas via decretos estaduais. Uma minuta com as restrições será elaborada pelos procuradores das 22 cidades e votada pelos prefeitos em um novo encontro às 17h.

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A reunião acontece num momento crítico. A região tinha 99,1% dos leitos públicos destinados a adultos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ocupados no domingo (14). Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e mostram ainda que 67 aguardavam por uma vaga de internação.

Em Florianópolis, 45 pessoas morreram fora de UTIs e enfermarias até o começo do mês de março. Pelo menos 24 pessoas faleceram em residências. Ao todo, a Capital catarinense já registrou 581 óbitos pela Covid-19.

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Ainda não há um prazo nem a definição do que será fechado. Atualmente está em vigor o decreto estadual que proíbe o funcionamento de serviços considerados não essenciais entre 0h e 6h. A regra atual vale até o dia 19 de março.

Técnicos decidirão sobre lockdown estadual 

A Justiça decidiu que cabe ao Centro de Operações de Emergência em Saúde (Coes) a avaliação sobre um lockdown em Santa Catarina. O despacho do juiz Jefferson Zanini, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Florianópolis, foi expedido nesta segunda-feira. O grupo terá dois dias para avaliar o pedido do Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) por medidas restritivas de 14 dias por conta da Covid-19. 

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Os gestores da Grande Florianópolis devem avaliar em conjunto nesta tarde a decisão judicial. 

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