Cerca de 80% dos gregos preferem conservar o euro e mais de 45% apoiam a formação de um governo de união nacional, embora cerca da metade deles desconfiem dos líderes políticos, de acordo com três pesquisas publicadas neste domingo na imprensa local.

Continua depois da publicidade

Uma pesquisa do instituto Alco, publicada pelo semanário Proto Thema, indica que 52% das pessoas entrevistadas preferem “um governo de união nacional”, como propõem os socialistas do primeiro-ministro Georges Papandreou, e 36% que sejam realizadas novas eleições, como sugere a oposição de direita.

Outra pesquisa, do instituto Marc, publicada pelo Ethnos (socialista), indica que 45% das pessoas entrevistadas apoiam a formação de um governo de coalizão, 42% preferem novas eleições e 10% se pronunciam pela manutenção de um governo socialista. As duas pesquisas confirmam que os gregos, apesar das políticas de austeridade que lhes foram impostas há dois anos pelos credores da Eurozona, apoiam em massa a manutenção da moeda comum (78% e 81%), enquanto 11% a 13% preferem voltar a ter uma moeda nacional, o dracma.

Uma terceira pesquisa realizada pelo Pulse e publicada pelo Eleftheros Typos (direita) indica que 52% das pessoas entrevistadas não confiam em nenhum líder político, enquanto, segundo o Ethnos, 43% das pessoas interrogadas não se reconhecem em nenhum dos dirigentes. Estas pesquisas também confirmam que o Nova Democracia (direita) conta com uma grande vantagem em relação ao governante Pasok (socialista), caso sejam realizadas eleições. Assim, o Nova Democracia conta com cerca de 30% das intenções de voto e o Pasok com 20%. No entanto, estes resultados não dariam maioria absoluta no Parlamento à direita.

Continua depois da publicidade