Já é sabido que as fraturas vertebrais e no quadril aumentam o risco de morte prematura. Entretanto, pouco se sabe sobre o impacto clínico das fraturas em outras partes do corpo. Uma nova pesquisa australiana mostra que elas também podem aumentar o risco de morte, descoberta que indica melhores formas de realizar o tratamento.
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Esse tipo de fraturas correspondem a 50% daquelas causadas pela osteoporose e podem se tornar graves. Por isso, devem ser tratadas com medicamentos para reforço ósseo para reduzir o risco de uma fratura maior.
Os professores Jackie Center e Dana Bliuc examinaram os dados do Dubbo Osteoporose Epidemiology Study, o mais longo estudo em larga escala do mundo já realizado sobre fraturas ósseas por osteoporose. Os pesquisadores calcularam o risco de morte após uma fratura, bem como o risco de sofrer outra fratura. Os resultados foram publicados no Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism.
– O ponto importante que descobrimos é que todas as fraturas são sérias, algumas mais graves do que outras, mas a maioria tem o potencial de reduzir a expectativa de vida – disse Dana Bliuc.
As fraturas como do úmero, das costelas ou pélvica podem ser tão graves como as fraturas vertebrais e podem reduzir a expectativa de vida. Já fraturas como do pulso ou do tornozelo não causam esse efeito, mas devem ser levadas a sério pois podem dobrar o risco sofrer novo trauma.
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A professora Jackie Center acredita que a maioria das fraturas por osteoporose deve ser tratada com medicamentos para reduzir o risco de novos traumas.
– Fraturas prejudicam significativamente a vida dos pacientes e de suas famílias. Quanto mais rápido agirmos para reduzir o risco de novos traumas, melhor para todos – conclui.