Maiores salários de 2012 nos EUA foram de CEOs do setor de facilities

No ano passado, os planos de desempenho de longo prazo representaram 31% da remuneração média total dos CEOs norte-americanos.

É o que mostra uma pesquisa realizada pela consultoria global de gestão de negócios Hay Group e o The Wall Street Journal, que analisou a forma como os CEOs de grandes empresas americanas foram compensados em todas as formas de remuneração no ano fiscal de 2012.

O estudo, intitulado CEO Compensation Study, contou com a participação das 300 maiores empresas dos Estados Unidos e mostra que as maiores públicas dos Estados Unidos aumentaram de forma amena a remuneração dos executivos, dando ênfase aos incentivos de desempenho de longo prazo.

CEOs do setor de facilities viram os maiores aumentos salariais (8,6%), apesar de uma queda de 3,3% no lucro líquido e uma baixa de 1,6% no retorno total aos acionistas.

Os CEOs de tecnologia, por outro lado, receberam os menores aumentos salariais mantendo os níveis de 2011-2012. Ao mesmo tempo, este setor teve a terceira menor variação de lucro líquido do estudo com 3,5% negativos.

Porém, pelo terceiro ano consecutivo, os incentivos de longo prazo aumentaram, crescendo 3,8% e alcançando US$ 7 milhões. Desta forma, a remuneração direta total cresceu modestos 3,6%, para US$10,1 milhões em 2012.

– As empresas tentaram tornar seus programas de remuneração mais atraentes para os acionistas em 2012, atrelando claramente a remuneração de executivos ao desempenho – disse Iry Becker, líder da Prática de Remuneração Executiva do Hay Group para os EUA.

As empresas mantiveram uma combinação de incentivos para compor os programas de Longo Prazo (ILP). Ou seja, 30% das empresas usam as três opções: ações, ações restritas e prêmios de desempenho.

Outra forma de pagamento, usada por 27% das empresas, consiste em uma combinação de opções de ações e prêmios de desempenho. Na sequencia, 17%, usam uma combinação de prêmios de desempenho e ações restritas.

O pagamento no setor de Serviços Financeiros manteve-se estáveis com empresas segurando as compensações com ligeiro crescimento de 1,7%.