O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, em audiência nesta terça-feira na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados, explicou que as áreas da saúde e educação registram mais irregularidades por receberem um maior volume de recursos do governo.
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O ministro informou que as duas áreas representaram em 2010 cerca de 30% dos recursos federais transferidos para estados e municípios e apontou o maior fluxo de verbas como uma das razões para o maior registro de irregularidades.
– Aí está uma razão para que se tenha maior possibilidade de irregularidades – disse o ministro.
Segundo Hage, o dinheiro é repassado por transferência obrigatória, caso da merenda escolar e também dos recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). O ministro também falou que a fiscalização na aplicação do dinheiro público não é só responsabilidade da CGU, mas também dos responsáveis pela área.
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– Há um controle primário que deve ser do gestor responsável pelos recursos repassados – afirmou Hage