Maior parte dos domicílios em SC tem dois moradores, aponta Censo do IBGE

A maior parte dos domicílios ou unidades domésticas de Santa Catarina tem dois moradores, de acordo com dados do Censo 2022, do IBGE, divulgados nesta sexta-feira (25). No total, 895,3 mil lares são ocupados por duplas, o que corresponde a 31,9% da quantidade de 2,8 milhões de unidades no Estado.

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Os dados de Santa Catarina são diferentes da média brasileira. Considerando todos os estados do Brasil, a maior parte das casas (24,8%) tem três moradores. Os domicílios com dois habitantes correspondem a 22,3% do total no país, conforme o IBGE.

A pesquisa do IBGE considerou domicílios ou unidades domésticas como todos os domicílios particulares ocupados, permanentes e improvisados. Os lares coletivos, por apresentarem outro tipo de relação entre os seus moradores, não foram considerados.

Em Santa Catarina, de acordo com a pesquisa, são 2.807.415 domicílios particulares ou unidades domésticas, dos quais 2.806.100 são permanentes e 1.315 improvisados.

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Domicílios por número de moradores

Santa Catarina

• 18,0% – 1 morador
• 31,9% – 2 moradores
• 25,4% – 3 moradores
• 16,2% – 4 moradores
• 5,6% – 5 moradores
• 2,9%- 6 ou mais moradores

Brasil

• 12,2% – 1 morador
• 22,3% – 2 moradores
• 24,8% – 3 moradores
• 21,2% – 4 moradores
• 10,7% – 5 moradores
• 8,8% – 6 ou mais moradores

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Mulheres responsáveis pelo lar

Em todo país, a fatia de lares comandados por mulheres cresceu em relação ao Censo de 2010, e passou a ser praticamente igual à dos comandados por homens: em 2010, 39% dos lares tinham elas como responsáveis. Agora, são 49%. Os homens, que respondiam por 61%, agora estão à frente de 51%.

Em Santa Catarina, a proporção de domicílios em que a mulher é a responsável passou de 35,3%, no último levantamento, para 44,6%, em 2022. O Estado, porém, manteve-se como o segundo menor percentual nacional, atrás apenas de Rondônia, que tem 44,3% dos lares chefiados por mulheres. A maior proporção é em Pernambuco (53,9%).

— O aumento da independência econômica das mulheres, a maior presença no mercado de trabalho e o aumento da renda contribuem para essa questão de identificação como responsáveis — avalia Márcio Minamiguchi, gerente de Estimativas e Projeções de População do IBGE.

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Outros destaques da pesquisa

Santa Catarina tem o menor percentual de domicílios com responsável sem cônjuge e com filhos, de 12,1%, frente à média nacional de 16,5%. Por outro lado, o Estado tem também o maior percentual de domicílios com responsável com cônjuge e sem filhos, atingindo 24,8% (média nacional é de 20,2%).

Santa Catarina tem também o quarto maior percentual de domicílios com responsáveis do mesmo sexo, com 0,65%, frente à média nacional de 0,54%. O maior percentual é no Distrito Federal (0,76%) e o menor, no Piauí (0,25%).

Em termos de estrutura familiar, 67,5% das unidades domésticas são do tipo nuclear, enquanto 18% são unipessoais. A maioria dos responsáveis pelos domicílios tem entre 40 e 59 anos, e 76,9% dos responsáveis são brancos. Santa Catarina também apresenta o menor percentual nacional de domicílios sem cônjuge, com 35,8%, e o segundo maior percentual de unidades domésticas nucleares, com 67,5%.

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