O setor de serviços foi o que criou a maior quantidade de postos formais de trabalho no primeiro semestre deste ano, enquanto a agricultura foi a que registrou maior taxa de crescimento no período, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho e Emprego. No período, o setor de serviços criou 490.028 postos, a indústria de transformação abriu 394.148 vagas, a construção civil gerou 230.019 empregos formais e o comércio criou 144.135 postos.

Continua depois da publicidade

Já o setor agrícola apresentou um saldo líquido de 175.050 vagas formais, o que representa um aumento de 11,98%. Na administração pública, o volume de vagas cresceu 21.277, considerado um aumento modesto. O bom resultado do setor de serviços no período foi atribuído pelo Ministério ao desempenho recorde de criação de vagas em cinco segmentos: comércio e administração de imóveis (178.201 postos), serviços de alojamento e alimentação (115.057), serviços de transportes e comunicações (76.681), serviços médicos e odontológicos (42.830) e instituições financeiras (14.952).

A indústria da transformação continuou a apresentar expansão, com destaque para as seguintes áreas recordistas: metalurgia (53.246 postos de trabalho), têxtil (51.477), calçados (37.516), material de transporte (37.245) química (32.392), material elétrico e de comunicação (18.536) e produtos minerais não metálicos (17.345).