Até então inédito na gestão da reitora Roselane Neckel, ocupar o prédio da administração central é um instrumento recorrente de reivindicação e protesto entre os estudantes da UFSC. Nos últimos anos, a maior invasão aconteceu em agosto de 2007, quando os alunos permaneceram nove dias na reitoria _ o que levou o então reitor, Lúcio Botelho, a despachar em um escritório da universidade localizado no Centro de Florianópolis.

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:: Confronto transforma UFSC em campo de guerra

Na época, os estudantes reivindicavam abertura imediata de concurso público para a contratação de professores e servidores efetivos com dedicação exclusiva, aumento no valor das bolsas de estudo e ampliação da moradia estudantil. Ainda na gestão de Botelho, os alunos haviam promovido ocupações em junho e setembro de 2005.

Também houve ocupação da reitoria na gestão de Álvaro Prata, antecessor de Roselane. Foram três dias, entre 26 e 29 de agosto, tendo como principal reivindicação o reajuste o reajuste do benefício bolsa-permanência de R$ 364 para R$ 420 _ alcançada após negociação direta com o reitor.

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Invasões da reitoria também ganharam destaque na Universidade de São Paulo (USP) nos últimos anos. Em 2013, os estudantes paulistas ocuparam por 42 dias a administração central da instituição. A presença de policiais no campus era um das principais críticas dos alunos, assim como na ocupação iniciada nesta terça-feira na UFSC. A reitoria da USP foi desocupada em 12 de novembro após uma liminar de reintegração de posse do Tribunal de Justiça paulista e a presença de 50 homens da Tropa de Choque da Polícia Militar. A USP afirmou que a ocupação gerou um prejuízo de R$ 2,4 milhões por causa de danos ao patrimônio e furtos.

Veja em imagens o confronto entre estudantes e polícia