Faro de gol apurado, tranquilidade diante de um goleiro, pé direito calibrado, alto poder de finalização e passagens por clubes de ponta do futsal nacional – e até mesmo pela Seleção Brasileira. Este extenso currículo é do pivô Frede, ex-Krona, que voltou a Joinville nesta semana para a disputa da Taça Brasil.
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Seu time, o Alto Santo/CE, foi eliminado na primeira fase, mas o veterano brilhou em quadra e deixou a competição na ponta da lista dos goleadores – o que, por sinal, não é novidade para ele. Mesmo dois anos após deixar a equipe joinvilense, Frede ainda é o maior artilheiro da história do Tricolor.
A passagem de cinco anos pelo Joinville é lembrada com felicidade. O filho Luigi, de cinco anos, é o ouvinte preferido de Frede para contar as histórias de como fez para balançar as redes 163 vezes enquanto defendia a Krona.
– Nunca vou me esquecer desta fase da minha vida. É um motivo de orgulho ser o maior artilheiro de uma equipe que já teve, e ainda tem, tantos craques -, destaca.
Entre 2006 e 2010, anos em que esteve em Joinville, Frede deu duas “escapadinhas”. Em 2007, a boa fase o levou para o Benicarló, da Espanha, mas ele voltou ainda na mesma temporada. No ano seguinte, uma controversa transferência o colocou na Malwee – o maior rival do time joinvilense. Novamente, ele retornou para Joinville ainda no mesmo ano, para ficar ao lado da torcida que sempre o fez feliz.
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– O pessoal de Joinville ainda me encontra e comenta comigo sobre o passado. Eles reconhecem que sempre lutei pelo time -, conta.
Aos 33 anos, o pivô acredita que ainda tem lenha para queimar.
– Posso jogar mais dois ou três anos -, avisa aos clubes interessados.
Após sair da Krona, no fim de 2010, ele ficou dois anos atuando no futsal cearense. Passado este tempo, ele quer voltar ao cenário nacional.
– Vendo o nível dos jogos da Taça Brasil, o coração começa a bater mais forte. O futsal está aqui no Sul, então eu quero voltar -, diz.
Algumas sondagens com equipes paranaenses já aconteceram, mas não avançaram.
– Quem sabe um dia eu não volte para Joinville? Não seria uma má ideia -, imagina Frede.