Uma das maiores jogadores de basquete da história, Magic Paula está em Florianópolis para acompanhar as finais do Campeonato Catarinense Sub-12, neste sábado, no Instituto Estadual de Educação. O convite foi da Federação Catarinense de Basquete.

Continua depois da publicidade

Paula conta que justamente aos 12 anos saiu de casa, em Osvaldo Cruz, para jogar basquete em Assis. “A Federação Catarinense tem feito um trabalho que deveria ser seguido por outros estados. Gosto de estar ao lado de quem realmente faz pelo esporte”, elogiou Paula, em entrevista ao Notícia na Manhã desta sexta-feira. “É uma paixão fazer isso.”

Uma das preocupações de Paula é a falta de atividade física entre os mais jovens. “Vivemos uma epidemia mundial de inatividade física. Os estudos trazem um dado aterrorizante: essa geração vai viver cinco anos menos que seus pais. Precisamos pensar em algo de prazer para a criançada estar na quadra, se divertindo, de um jeito prazeroso, sem cobrança”, afirma.

Medalha de prata na Olimpíada de Atlanta, em 1996, Magic Paula fez carreira quando as crianças da final do estadual sub-12 nem eram nascidas. Com bom humor, ela brincou que é referência dos mais velhos, mas que para os jovens é importante relembrar casos de sucesso. “Eu brinco que estou nessa fase: ‘ah, meu vô e minha vó são teus fãs.”

Depois de brilhar nas quadras, Paula comandou Centro Olímpico de Treinamento de São Paulo, foi Secretária Nacional de Alto Rendimento por 18 anos e mantém uma ONG, o Instituto Passe de Mágica, que atende a 800 crianças.

Continua depois da publicidade

Confira a entrevista de Magic Paula a Mário Motta