Thiago Emanuel Serpa acaba de fazer 12 anos. Ele é um garoto falante, simpático, que gosta de jogar vídeo game e cativa a todos com quem convive. Não gosta de futebol, mas é torcedor do Figueirense. Arranjou uma “namorada”, porque ela também torce pro Figueira e isso parece ser pré-requisito para ele. Segundo a mãe, na escola as meninas “fazem fila” pra ficar perto dele.
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– Todas querem ficar perto de mim, mas a professora só deixa uma de cada vez, porque elas querem empurrar a minha cadeira – explicou o menino, cadeirante, na fila para consulta no Hospital Infantil Joana de Gusmão.
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Apesar de toda vitalidade que aparenta, Thiago vive em uma cadeira de rodas e sofre de distrofia muscular progressiva, doença que enfraquece os músculos e que o impede de andar ou de aprender como as outras crianças da sua sala. Ele está na 5ª série, mas ainda não sabe ler nem escrever.
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Cuidado intensivo
Mas nem sempre Thiago precisou de uma cadeira para se locomover. Até os oito anos, o menino levava uma vida praticamente normal. Estudava, jogava bola e brincava na rua com os amigos. Apesar da medicação que tomava para fortalecer os músculos, aos poucos foi perdendo a força e o equilíbrio. Agora, precisa de fisioterapia pelo menos uma vez na semana e está à espera de uma cirurgia de hérnia.
A mãe de Thiago, Rosemar Serpa, 44, trabalhava vendendo jornais nas ruas, de vez em quando até levava o filho para acompanhá-la, mas há quatro anos teve de largar o emprego para cuidar exclusivamente do menino.
– Como ele passa mais tempo no hospital do que em casa, precisei largar o trabalho para acompanhá-lo – explicou.
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Thiago também não pode engordar, porque o sobrepeso acabaria agravando sua situação, por isso ele é acompanhado por um nutricionista e precisa de cuidados especiais na alimentação.
A mãe precisou largar o emprego para cuidar do menino. Foto Guto Kuerten
Eles precisam de ajuda
Hoje Rosemar vende panos de prato em um dos sinais da Rodovia Ademar Gonzaga, no Itacorubi, próximo ao Super Mercado Rosa, para ajudar a complementar as despesas. Filho único, o menino e a mãe moram de favor na casa de uma amiga. Thiago recebe uma pensão do governo, mas, além das necessidades básicas, toma medicamento que custa R$ 170 e não é fornecido gratuitamente, já que é manipulado. Por isso, eles precisam de ajuda financeira.
Para ajudar Rose e Thiago
Banco do Brasil
Agência: 3013-9
Conta Poupança: 14900-4
Contatos: (48) 9623-6275 ou 8455-2618