A mãe da nadadora Joanna Maranhão, Terezinha Maranhão, revelou o nome do treinador que teria abusado sexualmente da sua filha quando ela tinha nove anos. O acusado é o professor Eugênio Miranda, que dá aula em uma escola particular em Olinda (PE). Procurado pelo jornal Diário de Pernambuco, Eugênio ficou perplexo com as acusações, negou qualquer abuso e deixou nas entrelinhas a possibilidade de processar quem insistir nas acusações.
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– Não tenho nem o que dizer sobre isso. Vou esperar a minha família. Quero conversar com a minha esposa para saber as medidas que vamos tomar. Nunca existiu nada disso. Amanhã (hoje) pela manhã eu falo alguma coisa. Hoje (ontem) não. Estou cansado – disse, por telefone, Eugênio, que é casado há 21 anos e tem dois filhos.
Além de querer dar um fim ao caso na imprensa, Terezinha Maranhão espera com a revelação alertar aos pais para uma maior atenção com relação à educação dos filhos. Em sua chegada ao Brasil, vindo da França, Joanna disse que um dos seus problemas na infância foi a falta de atenção dos pais. Eugênio Miranda é professor de educação física de uma escola particular em Olinda.
A nadadora revelou ter sido molestada sexualmente na infância. Em entrevista à Gazeta Esportiva, na última semana, enquanto estava na França treinando, Joanna contou que era abusada pelo seu técnico dentro da piscina quando tinha apenas nove anos. Segundo ela, o trauma acabou afetando também seu desempenho no esporte, mas, agora, acredita estar recuperada e pensa até em fazer um projeto social para crianças que sofrem este tipo de abuso.
Escola defende professor
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Coordenador de natação do colégio Santa Emília, Fernando Soró se disse surpreso, mas revelou que o treinador estava tenso desde a denúncia de Joanna, que falou sobre o abuso na última sexta-feira, na França.
– Ele já vinha sentindo desde que Joanna começou a falar na imprensa. Sabia que tinha sido treinador dela na época. Não acreditava. Disse que tinha ela como uma filha. Ela veio aqui (no colégio) inclusive para receber uma homenagem e agradeceu a ele.
O coordenador afirmou ainda que acredita na inocência de Eugênio Miranda e garantiu que a escola está a seu favor.
– Ele está há cinco anos trabalhando conosco. Conheço Eugênio há muito tempo. Ele estudava comigo, se formou comigo. Foi professor dos meus filhos. É uma pessoa de uma índole absurda. É o primeiro caso envolvendo o nome dele que escuto. A nossa postura vai ser de resguardá-lo.
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As informações são do site Globoesporte.com.