A mãe e o padrasto da menina Isabelly de Freitas, de três anos, vão a júri popular pela morte da menina. O assassinato da pequena chocou a cidade de Indaial no começo deste ano. Os dois são acusados de homicídio qualificado por motivo torpe, emprego de meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima. Ainda não há data definida sobre quando será o julgamento.
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As penas ainda devem ser aumentadas por se tratar de crime contra menor de 14 anos e contra uma familiar. O casal também foi denunciado por ocultação de cadáver e comunicação falsa de crime. Eles estão presos desde quando o assassinato veio à tona, na noite de 6 de março.
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Crime brutal e encenação
Conforme o processo, no dia 4 de março, por volta de 11h, a mãe e o padrasto mataram a menina na residência onde a família morava, no bairro Rio Morto, em Indaial. Pouco mais de quatro horas depois do crime, o casal transportou o corpo da criança em uma mala (conforme vídeo abaixo), e enterrou a pequena em uma cova rasa, em um local de mata fechada, no bairro João Paulo II, na mesma cidade.
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No mesmo dia do assassinato, a mãe e o padrasto noticiaram falsamente o desaparecimento da criança à Polícia Militar, que gerou um boletim de ocorrência. Os policiais entraram em contato com a mãe, a qual teria informou que, na tarde do dia do crime, deu falta de filha de três anos. Foram efetuadas buscas nas proximidades, inclusive com apoio de cão farejador, mas sem sucesso.
Após ouvir testemunhas e os investigados, a Polícia Civil identificou que a história do desaparecimento era estratégia do casal para tentar não ser desmascarado. O corpo foi encontrado após dois dias e ambos tiveram decretada a prisão preventiva. O laudo pericial apontou a causa da morte como traumatismo cranioencefálico, provocado por uma série de agressões.
A polícia disse que a casa foi limpa após morte de menina.
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