A mulher de 37 anos que morreu ao dar à luz quadrigêmeos, em Criciúma, tinha passado por tratamento para engravidar. Rosineia Tomaz Garcia foi sepultada nesta terça-feira (9), em Turvo, também no Sul de Santa Catarina. As quatro bebês seguem internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
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Rosineia trabalhava há sete anos como auxiliar de serviços gerais na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Morro da Fumaça. Segundo a instituição, ela foi afastada do serviço após descobrir a gravidez. Isso aconteceu pelo risco durante a pandemia do coronavírus.
Grávida de sete meses, ela chegou a compartilhar nas redes sociais mensagens celebrando a proximidade do parto das filhas. “Logo logo minhas 4 amorinhas estão chegando; cada dia um milagre; elas estão surpreendendo a todos”, escreveu no dia 4 de novembro.
Ela estava internada em um hospital de Criciúma e morreu na madrugada de segunda-feira (8). A auxiliar de serviços gerais tinha outras duas filhas de 20 e 12 anos e era casada.
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“Deixou quatro diamantes”
Ao g1 SC, a irmã de Rosineia, Valdineia Tomaz, informou que a família está abalada e que os bebês estão bem.
— Nossa guerreira lutou até o final e deixou quatro diamantes. Temos que ser fortes para seguir o legado que ela deixou — disse.
Em uma rede social, uma amiga também lamentou. “Eu queria acordar desse pesadelo e ver que é mentira! Dói demais saber que nunca mais vou ouvir sua voz”, lamentou Fernanda Antunes Costa.
Além do velório na noite de segunda, uma cerimônia foi feita nesta segunda em homenagem a Rosineia.
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