Janice Small Combs, mãe do rapper americano P. Diddy, se pronunciou sobre as acusações de crimes sexuais envolvendo o filho neste domingo (6). Em entrevista ao “The Hollywood Reporter”, ela falou que, embora o filho não seja perfeito, ele é inocente das acusações que enfrenta. Com informações do g1.
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— É desolador ver meu filho sendo julgado não pela verdade, nas pela narrativa criada a partir de mentiras. Testemunhar o que parece ser o linchamento público do meu filho, antes que ele tenha a oportunidade de provar a sua inocência é uma dor muito insuportável para se colocar em palavras. Como todo ser humano, meu filho merece ter seu dia no tribunal, para finalmente compartilhar seu lado e provar sua inocência — falou.
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Segundo Janice, o filho errou ao não assumir ter sido violento com a ex-namorada Cassie Ventura. Imagens de uma câmera de segurança, que se tornaram públicas neste ano e foram transmitidas pelo canal de televisão americano CNN, mostraram o rapper empurrando Ventura e chutando-a enquanto ela estava no chão.
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Em 2023, a ex-namorada abriu um processo acusando Diddy de estupro e abuso físico. Segundo ela, os crimes aconteceram durante mais de uma década. Ele negou as acusações.— A história nos mostrou como os indivíduos podem ser condenados injustamente devido às suas ações ou erros passados. Meu filho não é o monstro que o pintaram e ele merece a chance de contar sua versão. — disse Janice.
Entenda o caso Diddy
Quais as acusações contra Diddy
Na apresentação do caso contra Diddy, a promotoria levou 14 páginas de acusação contra o rapper, incluindo crimes como participação em um incêndio criminoso, suborno, sequestro e obstrução da Justiça. No entanto, o caso foi levado aos tribunais após as investigações apontarem a participação de Combs na organização de “freak-offs” e depois encobrir qualquer dano aos quartos de hotel ou às pessoas envolvidas. Ele está preso desde o dia 16 de setembro.
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O “freak-offs” eram festas que envolviam “maratonas sexuais” em que mulheres se reuniam com prostitutos para fazer sexo em uma suíte de hotel de luxo que, segundo o governo, era preparada para filmagem e abastecida com óleo de bebê e drogas. Nesta ação, geralmente outro homem observava e, às vezes, gravava os eventos em vídeo.
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De acordo com a acusação, essas sessões eram performances sexuais elaboradas e produzidas, que envolviam uso de drogas e sexo coagido. Durante as investigações foram encontrados milhares de frascos de óleos de bebês e lubrificantes, além de fluidos intravenosos que, de acordo com a promotoria, eram usados para reidratar os participantes, já que eles ficavam tão debilitados que precisavam desses fluidos para se recuperar.
A defesa do rapper afirma que ao menos seis homens apontados como trabalhadores sexuais negaram que o ato não foi consensual ou se possuía alguma vítima bêbada ou drogada durante as festas de Combs. Aos serem questionados se havia o menor indício de que uma mulher não estivesse consentido o ato, eles também negaram, segundo o advogado.
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