Moradora de Caçador, Maria de Lourdes dos Santos, mãe de Júnior Cigano dos Santos, já falou com o filho por telefone e garante que está tudo bem com o lutador catarinense. Bastante nervosa, ela admite que não conseguiu assistir a todo o confronto, mas acredita que o filho conseguirá voltar ao topo.
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Diário Catarinense – A senhora já conversou com Cigano depois da luta?
Maria de Lourdes – Assim que terminou mandei uma mensagem no celular dele, tranquilizando e pedindo notícias. Em seguida, Júnior retornou a ligação e estava mais calmo do que eu. Foi um alívio ouvir a voz dele. Ele contou que estava no hospital, mas não havia fraturado nenhum osso. O rosto ficou apenas inchado e deve melhorar com remédio e repouso.
DC – Ele comentou sobre a derrota ou o que teria acontecido no octógono?
Maria – Ele não costuma expor muito as coisas. Só disse que não conseguiu fazer uma boa luta e admitiu que o Velásquez foi melhor. O Júnior garantiu que vai fazer de tudo para recuperar o cinturão. Meu filho tem muita força de vontade e eu sei que vai conseguir.
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DC – Alguém da família foi com ele pra Las Vegas?
Maria – Sim. Pela primeira vez ele deixou que a esposa Vilsana o acompanhasse, depois de muita insistência. Fico mais tranquila em saber que ela está lá cuidando do meu filho. Não deve ter sido fácil para ela assistir ao confronto e ver Júnior perdendo. Agora precisamos manter a fé e saber que nenhuma derrota é por acaso. Muitas vezes uma queda serve para que levantemos mais fortes.
DC – E a senhora assistiu toda a luta?
Maria – Como de costume, reunimos a família e os amigos para assistir ao confronto. Eu não consegui ver tudo. Foi uma andança, um nervosismo. Via uma parte, saia da sala, depois voltava. Percebi que ele entrou no octógono muito nervoso. Deu vontade de entrar lá e ajudar. Só que nessa hora, mesmo de longe, o que o Júnior mais precisa é de apoio. Tem muita gente que quer o bem dele e agradecemos por isso.
DC – Cigano falou quando volta para o Brasil?
Maria – O Junior me disse que vai ficar pelo menos mais uns 10 ou 15 dias nos Estados Unidos. Está repousando e precisa resolver algumas coisas. Mesmo naquele momento de nervosismo, ele confirmou que visita a família em Caçador entre o final de janeiro e o começo de fevereiro. Quero dar um abraço de apoio e, de perto, saber que realmente está tudo bem.