De olho nas eleições de 2018, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, encamita para unir-se a outra organização.
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Para Goicoechea, é preciso “defender os espaços” da oposição.
O analista Luis Vicente León adverte sobre um “cenário demolidor” para a oposição, pois “nem haverá uma abstenção maciça” que deslegitime o processo, “nem um triunfo relevante” de quem decidir competir.
– “Estarei aí” –
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Sem muito a perder, as votações de prefeito serão um novo teste para Maduro antes das eleições presidenciais, nas quais, segundo seu vice-presidente, Tareck El Aissami, buscará a reeleição apesar da baixa aprovação (20%).
A perspectiva de antecipação das eleições presidenciais baseia-se na hipótese de que Maduro, com influência no CNE, tentará se aproveitar das fraturas opositoras.
Apesar de aparentar coesão, o chavismo tem seus próprios problemas internos e se vê numa cruzada anticorrupção na petroleira PDVSA. Um escândalo que forçou a renúncia do seu ex-CEO Rafael Ramírez como embaixador ante a ONU a pedido do presidente.
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“Apesar de tudo, o presidente tem me ajudado, não posso ser mal agradecido. Votarei no domingo, e se tiver que reelegê-lo, estarei aí”, declarou à AFP William Lugo, de 65 anos, enquanto contabilizava o pagamento de um bônus de Natal que o governo está dando a quatro milhões de pessoas.
* AFP