O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ratificou neste sábado (7) em seus cargos quase todos os altos comandos da Força Armada – considerada seu principal suporte -, em meio a denúncias de conspiração.
Continua depois da publicidade
“Decidi ratificar o ministro da Defesa, Vladimir Padrino, homem honesto, exemplar, leal como nunca. Agradeço todo o seu esforço. Confio em você, em sua auto-exigência”, destacou o presidente socialista durante um desfile militar.
Com 55 anos, o general Padrino ocupa a pasta desde 2014.
Maduro também manteve como comandante do Exército o major-general Jesús Suárez Chourio; o major-general Richard López à frente da Guarda Nacional Bolivariana; e o major-general Carlos Leal como cabeça da Milícia.
Continua depois da publicidade
O almirante Remigio Ceballos seguirá como chefe do Comando Estratégico Operacional da Força Armada Nacional Bolivariana (CEO-FANB) e o major-general José Adelino Ornella continuará como chefe do Estado-maior do CEO-FANB.
Maduro, no entanto, substituiu o almirante Edglis Herrera como comandante da Armada (Marinha de guerra), pelo almirante Giuseppe Alessandrello Cimadevilla.
Também mudou o major-general Iván Hidalgo como comandante da Aviação e em seu lugar indicou o major-general Pedro Juliac.
Continua depois da publicidade
“Quero agradecer toda a disciplina, o exemplo, a liderança moral de todos os chefes militares”, disse Maduro durante o ato, acompanhado de vários de seus principais colaboradores.
Ceballos, um dos oficiais de mais alta parente, confirmou a Maduro a lealdade da FANB frente aos “ataques do imperialismo e o bloqueio dos Estados Unidos”, que impôs sanções contra a Venezuela, sua petroleira, PDVSA, e vários funcionários do governo, inclusive o presidente.
Na quarta-feira passada, Maduro pediu aos militares que não baixassem a guarda, comentando informações da imprensa nos Estados Unidos de que em agosto de 2017 o presidente americano, Donald Trump, teria pensado na possibilidade de invadir a Venezuela.
Continua depois da publicidade
* AFP